Dinis Tivane, assessor de Venâncio Mondlane — antigo candidato à Presidência da República — foi oficialmente constituído arguido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) esta segunda-feira, 28 de abril.
A audição decorreu no âmbito da investigação às manifestações violentas que eclodiram após as eleições legislativas e gerais de 2024, cujos protestos causaram forte agitação em várias regiões do país. Segundo as autoridades, Tivane é uma das figuras chamadas a responder no processo de instrução criminal desses episódios.
Como medida de coação, a PGR impôs o Termo de Identidade e Residência (TIR), o que significa que o arguido não poderá ausentar-se da sua residência por mais de cinco dias sem informar previamente as autoridades competentes.
Este é mais um passo nas diligências em curso para responsabilizar os envolvidos nas ações de violência que marcaram o período pós-eleitoral em Moçambique. A investigação continua a decorrer, com outras figuras também a serem chamadas para prestar esclarecimentos.
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