Agostinho Vuma Reage com Processos Judiciais Após Acusações de Antônio Muchanga

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Agostinho Vuma Reage com Processos Judiciais Após Acusações de Antônio Muchanga

 

Agostinho Vuma Reage com Processos Judiciais Após Acusações de Antônio Muchanga

Presidente da CTA nega envolvimento em crimes e promete responsabilizar comentadores e canais de TV

O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, reagiu esta semana às recentes acusações feitas por comentadores em programas televisivos, entre os quais se destaca o deputado e analista Antônio Muchanga. Vuma classificou os comentários como “jocosos e criminosos” e anunciou a abertura de processos judiciais contra os autores das declarações e os canais que as veicularam.

“Eu não sou esse bandido com essa expressão que ouvi, nem criminoso”, afirmou Vuma, visivelmente indignado, durante uma conferência de imprensa. “Já estão abertos os processos e vamos tomar conta dessas televisões e das pessoas que nos adjetivam dessa forma”, acrescentou, referindo-se a declarações consideradas difamatórias.

“Não existe nenhum processo criminal contra mim”, garante Vuma

O líder da CTA aproveitou o momento para esclarecer que não existe qualquer processo-crime em curso contra si, nem qualquer condenação judicial. Pelo contrário, revelou estar a mover uma ação judicial como queixoso num caso de burla envolvendo cidadãos turcos.

“Ouvi dizer que há um processo de turcos burlados. É o contrário: sou eu que estou a demandar”, afirmou, acrescentando que lhe são devidos 64 milhões de meticais. Segundo Vuma, a burla envolve empresários e indivíduos com ligações políticas e mediáticas.

“Este processo já está em tramitação. Há uma figura que patrocina certos comentadores e jornalistas dessa televisão, e essa ligação será exposta quando tudo vier a público”, sublinhou, sem mencionar nomes específicos.

Clima de tensão entre empresários e figuras públicas

O caso evidencia o crescente clima de tensão entre líderes empresariais e figuras públicas em Moçambique, numa altura em que o debate sobre corrupção, má gestão e influência política está cada vez mais presente nos media e nas redes sociais.

Agostinho Vuma, que lidera a CTA desde 2017, tem estado sob os holofotes por conta de alegadas ligações a casos financeiros controversos. No entanto, até o momento, nenhuma acusação formal foi apresentada pelas autoridades.

Antônio Muchanga, por sua vez, é conhecido por seu discurso crítico e direto, tanto no parlamento como nos meios de comunicação, o que frequentemente o coloca em rota de colisão com figuras do setor empresarial e governamental.

CTA sob escrutínio

A CTA representa os interesses do setor privado moçambicano e é um dos principais interlocutores do Governo nas áreas de política económica e investimento. Casos como este levantam questões sobre a transparência, o papel da comunicação social e os limites da liberdade de expressão no país.

O desfecho judicial desta disputa poderá ter repercussões tanto para os envolvidos diretamente como para o ambiente político-empresarial mais amplo em Moçambique.

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