🚨 Criminosos Fardados: Assalto em Boane Expõe Fragilidade da Segurança Pública

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🚨 Criminosos Fardados: Assalto em Boane Expõe Fragilidade da Segurança Pública



Quatro homens armados, trajados com uniformes da PRM, assaltaram uma loja e levaram 600 mil meticais; comunidade em choque e desconfiança

 

O distrito de Boane , na província de Maputo, viveu momentos de terror na noite de ontem, após quatro indivíduos fortemente armados e vestidos com fardas da Polícia da República de Moçambique (PRM) assaltarem uma loja local, de onde destruíram cerca de 600 mil meticais em dinheiro , além de vários telefones celulares e produtos diversos .

O grupo agiu com audácia e precisão militar: rendeu a segurança , amarrou os funcionários e ainda disparos efetuosos dentro do estabelecimento , antes de fugir sem deixar rasto.

🧥 A farda como disfarce: confiança ou medo?

O que mais chocou os moradores e o proprietário do estabelecimento é o uso de uniformes oficiais da polícia pelos assaltantes. A farda, que em teoria deveria transmitir segurança, foi usada como instrumento de intimidação e engano . Segundo o comerciante, ao ver os homens entrarem, pensou tratar-se de uma operação policial legítima:

"Eles eram fardados como agentes da PRM. Pensei que fosse uma fiscalização ou algo do género. Só percebi que era um assalto quando vi a segurança no chão e uma arma apontada para mim."

O uso de fardas policiais por criminosos não é um fenómeno novo em Moçambique, mas esse episódio reaende um debate antigo: até que ponto os símbolos do Estado estão seguros nas mãos certas?

🔫 Criminalidade em ascensão… ao lado da polícia

Outro dado alarmante levantado pelos moradores da zona é o paradoxo da segurança . Segundo eles, desde a construção de uma esquadra da PRM nas proximidades da loja, os casos de assaltos, raptos e furtos aumentaram visivelmente .

“A presença da esquadra devia tranquilizar-nos, mas parece que agora os ladrões atuam com mais confiança, como se soubessem que ninguém vai ser apanhado”, diz um morador.

A desconfiança da população não é gratuita: não é claro se os crimes foram planejados ou se eram, de facto, membros das forças policiais . O silêncio das autoridades sobre o caso só agrava a sensação de insegurança.

🕵🏽‍♂️ O silêncio institucional e a impunidade

Até ao momento, não houve pronunciamento oficial por parte da PRM , nem confirmações sobre investigações em curso. Essa ausência de respostas deixa a comunidade numa espiral de medo e desconfiança: quem vigia os vigilantes?

Se os autores forem os mesmos agentes da polícia, o caso não é apenas criminoso — é uma ameaça direta à integridade do Estado e à confiança pública nas instituições. Se forem apenas infratores disfarçados, a pergunta ainda é grave: como obter o uniforme e por que a PRM não controla rigorosamente esse tipo de material?

⚠️ Conclusão

O assalto em Boane levanta sérias questões sobre a eficácia, transparência e integridade das forças de segurança em Moçambique. Quando o símbolo da autoridade se confunde com o do crime, o cidadão comum perde a bússola: não sabe mais em quem confia, nem a quem recorre.

Mais do que um assalto, este foi um golpe simbólico contra a ordem pública. E a resposta é que o Estado de — ou não der — poderá definir o rumo da confiança social na polícia moçambicana.


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